Conservatório de Música de Barcelos – Secundário

Projeto

Barcelos – A História de uma lenda

  • Orçamento (estimativa do projeto): 6480
  • Área Temática: Património Musical e Tradição Oral
  • Descrição do Projeto:
  • A lenda do galo de Barcelos é um aspeto fundamental do património da cidade, mas apesar de o galo ser uma figura mundialmente reconhecida como símbolo nacional, a lenda em que se enraíza não é do conhecimento da maioria da população. Como alunos do Conservatório de Música e Teatro, a difusão da lenda na forma de uma ópera surge como uma escolha evidente, já que funde ambas essas facetas. Por um lado, é importante mencionar os vários estudos que têm considerado a música como o melhor meio de comunicação emocional com um público, e é sempre ideal reforçar uma narrativa ao tocar a audiência, para torná-la mais memorável. A musicalização da lenda é algo nunca antes feito, por isso a nossa proposta é uma perspetiva totalmente inovadora de abordar a difusão da lenda. O nosso projeto dirige-se, para além da população barcelense que poderá já ter uma noção da lenda, a um público mais abrangente, que poderia começar com a população minhota. Em relação às faixas etárias, a obra até se poderia destinar a uma população mais jovem, tendo em conta que a faixa etária mais envelhecida já tem, provavelmente, conhecimento geral acerca da lenda. Em contradição, também tem que se ter em conta que a nova geração não demonstra grande interesse perante óperas e música erudita e é nosso dever, enquanto estudantes de música, desmistificar este preconceito de que a ópera é algo entediante e desatualizado. Neste sentido, deveríamos investir na comunicação social de forma a contactar com a juventude, e inovar o caráter da ópera a realizar. 
  • Tendo em conta o custo acrescido da amplificação e a colocação do público, achamos por bem apresentar a ópera no Teatro Gil Vicente. No entanto, o papel do Paço dos Duques no contexto da lenda do galo é fundamental, pelo que um cenário possível seria imitar o cenário natural do castelo. No que se trata de vestuário e adereços, podemos utilizar recursos já usados pela escola em anos anteriores, embora seja necessário algum investimento. Quanto aos intérpretes, podiam ser tanto alunos do Conservatório como antigos alunos.
  • O projeto tem como objetivos:
  • Valorizar o património da região e recriá-lo sob uma nova perspetiva, através da música; 
  • Recriar o texto da Lenda do Galo;
  • Divulgar o género ópera junto de públicos alargados.
  • Público-Alvo:
  • As representações serão realizadas no Teatro Gil Vicente de Barcelos, destinadas a escolas e a toda a população de Barcelos ou visitantes.
  • Previsão de datas:
  • Pensou-se que as melhores datas seriam nas Festas das Cruzes ou no dia 31 de agosto, dia do Município.
  • Desenvolvimento do Projeto:
  • O projeto está a ser desenvolvido em diferentes etapas, a saber:
  • Criação da música e do texto – já em desenvolvimento;
  • Desenho de cenografia, figurinos e luminotecnia – até meados de fevereiro de 2024.
  • Divulgação e Ensaios e representações – até maio de 2024.
  • Recursos necessários:
  • Apoio dos docentes das seguintes disciplinas: Análise e Técnicas de Composição, Teatro, Canto, Educação Visual e Português.
  • Apoio da Orquestra e de um Diretor.
  • Contratação de Técnico(s) de Luminotecnia.
  • Carrinha para deslocação de material para o Teatro Gil Vicente.
  • Apoio técnico para marketing digital e publicidade.
  • Avaliação:
  • A avaliação do projeto será realizada pela medida do envolvimento da comunidade escolar do Conservatório de Música de Barcelos e da adesão © público. Será distribuído ao público um inquérito de satisfação, em cada récita, bem como inquéritos a todos os participantes do projeto e devidamente analisados.

Equipa

  • Hugo Sousa Eira
  • Clara Fonseca da Silva
  • Rui Pedro Silva Lopes
  • Daniela Dourada da Cruz Amorim
  • Manuel Pereira Meneses Monteiro
  • Matilde Alexandra Garrido da Cruz

Suplentes

  • Mariana da Silva Araújo
  • Alexandre Carvalho Barbosa

Professores Responsáveis

Eugénia Maria da Silva Moura
Adriano Alberto Queirós de Macedo